Pelo Avesso

Me mudei de cidade quando fiz 19 anos, recebi uma boa proposta de emprego em uma empresa no ramo de tecnologia e não hesitei em aceitar. Me despedi de amigos, colegas e família e fui com um peso no coração por deixar tudo o que eu tinha pra trás. Tudo o que eu tinha eram eles, pessoas que eu cativei ao longo dos meus 19 anos. Muitas pessoas.

No meu primeiro dia trabalho, fui recebida pelo representante de RH que me levou pra fazer um tour pela empresa, me apresentando aos outros colaboradores e por fim a minha sala, uma salinha, bem pequena, mas linda apenas pelo fato de ser minha!

Porém o que mais me felicitou não foi o fato de ter uma sala, mas sim o fato da minha sala ficar ao lado do rapaz que mais me chamou a atenção na empresa. Não me chamou atenção sua beleza, nem o seu porte elegante, tampouco o seu cargo superior ao meu, me chamou atenção a forma como ele me recebeu. Fui bem recebida por todos é claro, alguns se levantavam para me abraçar, outros estendiam a mão num cumprimento mais formal, alguns apenas sorriam ou acenavam por traz de suas mesas. Mas ele fez muito mais que isso mesmo sem ter se levantado. Quando entramos em sua sala, ele foi chamado pelo nome e quando se virou para mim trazia no rosto um sorriso encantador e verdadeiro, me desejou as boas vindas e disse que seria um prazer trabalhar comigo. E disse isso olhando dentro dos meus olhos, coisa que ninguém ali havia feito…e aquele sorriso!

Fui pra minha sala felicíssima e tratei logo de saber mais sobre ele. E soube, bem rápido que o cavalheiro não passava de mais um Don Juan conquistador barato e que tinha namorada! Decepcionei-me, mas no fundo não acreditei. Como é que um homem como aquele seria um conquistador barato? Não se encaixava no perfil… Mas tinha namorada, isso era fato!

Fato que não me importei e que logo passei por cima, pois as minhas investidas começaram no dia seguinte. Comecei por uns e-mails engraçadinhos, algumas perguntas pessoais, indiretas que deixavam claro que eu estava afim. Ele correspondendo sempre, até que um dia fechei o cerco e disse (na cara dura) que havia comprado uma lingerie linda e vermelha e que queria usar pra ele, aliás, que queria que ele a tirasse do meu corpo. Nesse momento ele abriu o jogo, por que até então ele não havia me dito que tinha namorada e nem eu tinha dito que já sabia disso. “Sabe o que é? Eu tenho namorada. E não vai ser nada legal eu tirar sua lingerie e ela ficar sabendo depois. E você é sobrinha da diretora, vai pegar mau pra minha imagem na empresa.” Demorei alguns minutos pra pensar numa boa resposta sem parecer (ainda mais) muito “dada”. A verdade é que eu era mesmo sobrinha da diretoria, e que quase todos os homens da empresa estavam de cima de mim querendo ganhar alguma coisa com a proximidade. E realmente não seria legal que a namorada soubesse.

Convenci-o depois de alguns dias que ninguém ficaria sabendo de nada, nem a diretoria, nem os colegas de trabalho e menos ainda a namorada… mesmo assim ele estava irredutível, se fazendo de difícil. Até que um dia mudei a estratégia, e depois de uma baladinha que acabou por volta das 1:30 da manha liguei pra ele. Ele atendeu um pouco sonolento e eu o convidei a ir me buscar, ele topou na hora!

Nos encontramos na porta da minha casa, trocamos beijos e amassos dentro do carro e a temperatura subiu! E como subiu! “Posso te levar pra minha casa?” ele perguntou, não respondi com palavras, mas com muitos beijos pelo pescoço e boca. Fomos! E voltamos muitas vezes pra lá. Pra casa dele, pra minha casa… e nesse interim comecei a namorar também, um cara de outra cidade o que não atrapalhava nossos encontros que se tornavam cada vez mais frequentes e deliciosos.

Nossos e-mails continuavam dia após dia, e era minha melhor distração no trabalho. A tecla F9 do meu note ficou gasta de tanta ansiedade pelas respostas.

Ficamos nesse caso por um ano, nos encontrando sempre, conversando sobre trabalho, amigos, futuro. E eu sempre dizia que ficaríamos juntos pra sempre, que nos casaríamos e teríamos filhos. Ele apenas ria da minha pretensão. Mesmo dizendo isso nunca pedi a ele que terminasse com sua namorada e nem ele me pediu isso.

No final do ano de 2009, decidimos não nos encontrar mais por que estávamos muito envolvidos e isso estava prejudicando nossos relacionamentos com a “Matriz”. E assim fizemos, rompemos o contato intimo. Nesse mesmo período ambos saímos de férias e retornamos em janeiro, e como em toda empresa há uma “Rádio Peão” o que rolava nos corredores era que o meu relacionamento havia acabado, o que era verdade, e que o dele também, o que eu não sabia ainda se era verdade, mas não tive coragem de perguntar. Mas ele teve! Confirmamos, mas não tocamos no assunto de reatarmos.

Rapidamente ele começou outro relacionamento o que não me incomodou, por que eu queria apenas curtir minha vida, minha faculdade e novos amigos… Até que nos encontramos sozinhos na fila do banheiro de uma das festas da empresa, e pra minha surpresa ele começou a me pedir satisfação do que eu andava fazendo, com quem, onde… Achando graça eu respondia a tudo.

Acabamos indo embora juntos da festa e depois desse dia voltamos a nos ver com mais frequência, ele havia mudado de função e passava a maior parte da semana em clientes de outras cidades, estando aqui apenas nos finais de semana.

Ele me disse que havia terminado o novo relacionamento e que queria começar um mais sério comigo, eu não queria e estava irredutível como ele no principio, mas conversa vai conversa vem, cedi!

Fomos apoiados e criticados por muitos. Mas sempre muito juntos passávamos por cima de tudo.

Eu me sentia a mulher mais feliz e realizada do mundo, apesar de alguma insegurança em relação ao nosso passado, vivíamos muito felizes quase como marido e mulher. Nosso relacionamento era ótimo, nossa cumplicidade e amizade eram à base de tudo, sem falar no nosso sexo que supria todas as minhas necessidades.

Pra minha surpresa, no dia que completamos um ano oficialmente juntos ele terminou comigo. Disse que nosso relacionamento estava sério demais, que parecíamos casados, que ele tinha apenas 26 anos e eu 22, que não podíamos viver assim tão cedo, que não sabia aonde queria chegar ainda, que precisava viver mais um pouco a sua vida sozinho antes de assumir um casamento.

O meu mundo foi ao chão nesse dia. Eu perdi o rumo, o norte, eu me perdi, pois não conseguia mais me imaginar numa vida sem ele! Éramos tudo um para o outro, ou pelo menos eu pensava assim. Ele não tinha o direito de me tirar da minha vida!

Mas não adiantou, por mais que eu o argumentasse não estava disposto a voltar atrás, e queria mesmo ficar sozinho.

Eu não tinha outra opção além de aceitar. Fiz isso e o vi curtindo a vida com os amigos com mulheres, em festas, boates e shows… Eu participava desse mundo também, mas não me sentia bem ali, era como se eu não pertencesse aquilo! Após um tempo eu o procurei, e começamos a “ficar”, o que era horrível, pois eu estava acostumada com um namoro sério, com compromissos. E assim eu não podia cobrar e nem esperar nada dele. Ficamos assim por três meses.

Porém um dia a empresa o demitiu. Eu estava de férias, justamente por que sabia que isso aconteceria, eu havia participado da reunião onde se decidiu isso. Estava na casa da minha mãe quando meu celular tocou com o ritmo “Eu não existo longe de você. E a solidão é o meu pior castigo. Eu conto as horas pra poder te ver. E o relógio ta de mal comigo..”, era ele. Atendi pensando que ele iria brigar comigo, talvez me culpar, mas ele disse apenas “Eu preciso de você agora!”, “Estou indo.” respondi. E no mesmo minuto fui. Nos encontramos e ele estava arrasado como todo mundo que perde um emprego. Ficamos juntos nesse dia e em todos os outros que se seguiram nas minhas férias. Conversamos seriamente e decidimos ficar junto outra vez, dar outra chance pra gente. Transbordei alegria.

Mas minha alegria só durou três meses, eu estava transtornada de ciúmes, enlouquecida de despeito por ele ter terminado comigo e sempre brigava com ele. Acusava-o por coisas que imaginava que poderia acontecer… Enfim, estava muito parecida com a Eloisa, da novela Mulheres Apaixonadas. E não tem homem que aguente.
Mas meu namoro não era mais como antes, não havia mais a mesma intensidade nas palavras ou nos gestos. Ele me dava motivos pra desconfiar, brigar e discutir. Saia com os amigos e não voltava a tempo de sairmos juntos no sábado a noite, me dava “bolos” frequentemente… E comprou uma moto pra fazer trilhas aos sábados a tarde e todos os sábados quando terminava a trilha sumia com os amigos pra beber e só voltava bem tarde cansado e bêbado. Percebia-se que não estava mais a fim de namorar.
Ele terminou novamente comigo no inicio de setembro de 2010, e mais uma vez meu mundo desabou.
Mas dessa vez de uma forma diferente, tentei encarar com mais maturidade e decidi por seguir minha vida e não parar como fiz da outra vez.
Nós nos víamos com frequência, uma ou duas vezes por semana, sempre. Sentíamos falta um do outro e éramos amigos. Ele sempre me dizendo que não estava com ninguém e que não queria namorar naquele momento. Tudo o que eu menos queria era ter outro namorado. Mas não foi o que aconteceu, em meados de outubro reencontrei um ex-namorado e resolvemos tentar alguma coisa, foi bom e duraram dois meses apenas. As coisas começaram a ficar sérias demais e eu não queria que isso acontecesse!
Meu foco estava voltado pra outro lado naquele momento e eu tinha a obstinação de reatarmos. E estava disposta a fazer de tudo pra que isso acontecesse.
O que eu não sabia era que ele também estava namorando e há muito tempo. Descobri isso poucos dias antes de seu aniversário, ele namorava uma mulher mais velha, e tinham começado ainda em setembro. Me senti péssima, enganada e de certa forma traída. Eu precisava bolar um meio pra separar os dois.
Conversei com ele pra saber o quão sério era o relacionamento deles, e fui surpreendida com a notícia que ele sairia do país em breve. Havia recebido uma proposta pra trabalhar em Luanda – Angola. Senti muito medo nesse momento e me senti mais que tudo sozinha. Embora não estivéssemos juntos eu sabia que ele estava sempre por ali, desde que entrei nessa cidade eu sempre pude contar com ele. Senti que estava perdendo meu porto seguro, meu ponto de apoio. Ele me disse também que ele havia decidido que ficaria junto com a sua nova namorada, que ela estava disposta a esperar por ele e que com a maturidade que ela tinha estava o ajudando muito. Argumentei que eu também poderia esperá-lo, que eu sempre o apoiei e estive do lado dele mas tudo em vão. As coisas já estavam decididas.
Eu precisava agir rápido, pois ele estava de partida na semana seguinte!
Convidei-o pra jantar no dia 08 de dezembro, feriado aqui na minha cidade. Ele aceitou e acabamos jantando em sua casa mesmo. Aproveitei o momento em que ele havia ido ao banheiro e vasculhei seu celular a procura do número dela, e encontrei. Dormimos juntos e no dia seguinte, quando me deixou em casa disse “Estou com o número do celular da sua namorada, vou entrar na minha casa agora e ligar pra ela, vou dizer que estivemos juntos essa noite, e vou contar todo o nosso histórico de encontros passados desde que vocês estão juntos.” “Pra quê você vai fazer isso? Nós não vamos mais ficar juntos, eu estou indo embora! Não magoe pessoas boas, ela não merece.” Respondi apenas que quem a estava magoando não era eu, e sim ele mesmo, pois ele tinha um compromisso que deveria respeitar e não fez isso. Admito que esse não foi a coisa mais linda ou nem a melhor que poderia fazer, mas seria a mais rápida.
Subi pro meu apartamento e fiz o que disse que faria. Ela não disse nada, apenas ouviu.
Eu não consegui falar com ele nos dois dias seguintes, mas soube que eles haviam terminado em circunstancias horríveis.

Não tenho orgulho por ter causado magoa em uma pessoa que nem conheço e tampouco me vanglorio por isso. Mas fui egoísta!

Na sexta-feira ele me ligou. Conversamos e expliquei que eu não poderia permitir que outra mulher além de mim estivesse com ele num momento tão importante de sua vida. Não sei se fui compreendida naquele momento, mas sei que ele se foi.
Foi e está lá até hoje, porém estamos juntos. Distantes mais juntos!
Nos resolvemos pela internet, reassumimos nosso relacionamento e hoje namoramos todos os dias das dez horas da manha até as 13:30, virtualmente é claro. Há uma diferença de 4 horas de fuso horário, mas isso não nos impede e nem atrapalha em nada.
Nos amamos muito, estamos fazendo planos pra quando ele voltar em dezembro. E vamos ficar juntos. Sem ninguém pra interferir, e dessa vez nem nós mesmos nos atrapalharemos.

Os dias sem ele se arrastam, a falta, a saudade me consome. Mas preciso ser forte e aguentar firme. Vale a pena!

Meu nome Eduarda. E o dele Jessy… Jessy James.

E-mail: dudavieirar00@gmaill.com

Comments

  1. Já imagino que algumas pessoas irão te julgar aqui e você me parece ser bem inteligente, portanto deve saber o porquê. Não te julgarei mas por favor Eduarda, nunca se esqueça que não devemos nunca passar por cima dos sentimentos das outras pessoas para conseguir aquilo que queremos. Um abraço.

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  2. Isso não é uma história de amor, é uma história de uma pessoa ruim cagando a vida de todos ao redor…

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  3. Michelle Louise says:

    Tudo que vai volta. Se você não ligou para o fato dele ter uma namorada e o provocou e provocou até ele ceder… pode ter certeza que alguém também não vai ligar nem um pouco pro fato dele namorar com você…

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  4. Oi minha querida!
    Passando para lhe desejar uma semana iluminada!
    Beijos meus

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  5. Pelo visto vc é bem decidida hein?! saiu de campo quando necessário, mas entrou em campo quando tava perdendo o dito.

    Espero que seja feliz e de que ele tenha certeza que agora quer ficar com vc. Homem indeciso ninguém merece né?!

    Não sei se teria coragem de fazer o que fez , mas também não julgo ( julgaria se fosse comigo é claroooo…rsrsrs) , porque você lutou pq pelo visto ele também deu espaço e nunca te quis longe de verdade.

    um abraço!

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  6. Eduarda,

    Você conseguiu fazer o que fez pq ele te deu abertura pra isso.
    Então nenhum dos dois são vítimas ou vilões dessa história.
    Talvez até mereçam ficar juntos mesmo.
    Desejo-te felicidades e que dê tudo certo.

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  7. Amiga, sua história não é um conto de fadas… ela é bem real.
    Mais real do que o estômago de algumas pode suportar, já que mulheres são cheias de falso moralismo e julgamento.
    Você lutou pelo seu amor da forma que julgou necessária para tê-lo, tanto que hoje você o tem. Se o ama tanto assim, cuide. Mas também queira cuidados, não aceite mais que ele faça com você o que já fez um dia.
    O tempo dirá se dessa vez vocês conseguirão a tão esperada felicidade e paz à dois.
    Deixo aqui meus votos de dias melhores.
    Beijos…

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    • jÉSSICA…concordo com você. as novelas é que os estragam. vivemos fantasiando as coisas e a história de eduardo é a vida como ela é e não insensato coração.

      espero que eles sejam felizes sim.Não digo que concordo com todas as atitudes, mas também nem pra um assalto não sabemos qual será a nossa reação quanto mais para o amor. Muitas queriam poder lutar como ela lutou , mas pelo visto ela lutou pq via que ele queria. Só ñ vale a pena lutar quando o cara nos faz de palhaça não é mesmo?! Ela nada mais fez do que informar a outra que estava também com ele. PRONTO! Onde ela passou por cima de alguém?

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      • Oi Juci… é claro que não insistiria em algo tanto assim se os sentimentos não fossem reciprocos. Eles são e sempre foram. Hoje entendo a necessidade dele em ter se afastado de mim e se envolvido com outras pessoas… eu não era uma namorada tão boa assim. Hoje me esforço mais, apesar da distância somos um casal feliz. E eu realmente sinto por ter magoado pessoas que nem conheço, sei que são pessoas boas pq se não fossem ele não teria se relacionado com elas. Mas não sou hipocrita, eu faria tudo o que eu fiz outra vez. Na vida cada um luta pelo seu objetivo!

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  8. Eu achei essa história bizarra. Tenho medo de pessoas como você…

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  9. Sabe pq eu gosto da Flor?
    Pq ela já ouviu cada história e nunca parou p/ ficar falando qual q tem amor,qual q n tem.
    Nunca conversei com ela p/ ela me dizer q a história da fulana é isso ou aquilo…talvez por isso ela tenha postado essa história aqui.
    Mas Florzinha,nem todo mundo é como vc.
    As pessoas julgam demais. Eu mesma no começo da história fiquei com raiva da Eduarda por ela ficar provocando o cara com namorada,depois fui entendendo ela…tentando me colocar no lugar dela..acho q td mundo devia fazer isso.

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  10. Maaaaais uma história de garota pseudo-decidida (gente, se oferecer pro cara? nossa…nem é o fato dele ter namorada não, mas vc aprendeu isso onde? lendo revista Nova? só pode…) que com essa desculpa furada mergulha em uma situação que desde o primeiro parágrafo dava pra saber como ia terminar…não vou aconselhar a largar esse errr “namoro” como vc prefere fingir q é pq primeiro vc não vai ouvir e segundo pq pelo visto vc ainda vai ter q tomar ainda mais um pouco na cabeça para aprender…

    dá para ver por vários pontos da história q ele não ama vc, sorry…e talvez nem vc o ame e só seja uma questão de ganhar…vc está esperançosa mas eu e provavelmente mts outras meninas sabemos como isso vai terminar mas talvez as outras tenham mais dó de ser sinceras, ou tb gostem de se iludir

    tente amadurecer emocionalmente primeiro, e depois vá atrás de um relacionamento saudável, é meu conselho

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  11. Acho que tá rolando muita hipocrisia aqui…todo mundo é santa, né? Ninguém nunca fez nada errado aqui…Apontar o dedo e julgar é muito fácil, difícil é estar no lugar dela, fazer tudo que ela fez, contar a história aqui e ainda ficar lendo bobagem…é foda!

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  12. Fiquei sem folego, historias como a dela têm tudo para acabar de maneira triste.. nem acreditei que eles ainda continuam juntos.. do avesso. mas linda. =)

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  13. Para Eduarda says:

    Eduarda minha filha, vai ser feliz! Foda-se (desculpe o palavrão) o q vão dizer ou pensar! Vc n deve nd pra ngm! Só leve pra vc o que for bom destes comentários,e o que for ruim, é só falar com a Flor que ela manda tudo pra lixeira!

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  14. Ora, ela não achou que receberia apenas elogios, não é? E quem discorda de seu ponto de vista tem tanto direito de expressá-lo quanto quem concorda com ele; afinal, a história se tornou pública. Acho que ela difere em absolutamente tudo das outras que foram publicadas aqui, nas quais algumas pessoas, mesmo querendo acertar, acabavam errando – isso sim é humano. Desculpe, Eduarda, mas não achei sua história linda. Para mim, é um exemplo de paixão egoísta, em nada parecida com amor, pois que o amor só faz o bem; no amor, os fins não justificam os meios.

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  15. Eduarda,

    Depois de tudo que eu vivi, eu realmente não sei te dizer o que é o amor, muito menos o que pessoas que amam fazem ou deixam de fazer. Eu cometi tantos erros também, não é mesmo? Mas acredito que um passo muito importante que damos é reconhecer que erramos e depois, não cometer mais o mesmo erro. O primeiro passo você deu, você escreveu aqui que sabe que errou e olha, já vi muitas pessoas cometerem erros muito graves e nem sequer reconhecerem que estavam erradas. Daqui pra frente, é seguir e não errar novamente (da mesma forma).

    Eu sofri muito quando li conversas no msn do meu ex com conteúdo sexual de uma certa mulher enquanto ele estava no celular comigo. Ela estava vendo ele na câmera e pedia pra ele desligar o celular porque… (não vou escrever aqui as coisas que ela escreveu, mas dá pra imaginar o que era). Eu sei bem o que é sentir a dor que as ex do seu namorado talvez sentiram… Mas não vou tomar as dores delas, muito menos ver em vc a mulher que falou aquelas coisas pro meu ex.

    O que quero te dizer com tudo isso, é que muitas vezes fazemos coisas sem pensar nos sentimentos das outras pessoas. Pensamos somente em nós. Acho que a diferença está na capacidade em que cada um tem de reconhecer esses erros e nas escolhas futuras.

    Eu nunca tinha sofrido tanto por alguém como sofri pelo meu ex. Mas já fiz alguém sofrer há muito tempo. Já reconheci, me desculpei, fui desculpada. Mas acho que só depois que eu sofri assim é que eu fui ver o mal que causei na vida de outra pessoa. Hoje, não acredito que eu vou cometer o mesmo erro e fazer alguém sofrer de novo. Entende o que eu digo? A diferença é essa.. e cabe a você agora seguir a sua vida e escolher não errar da mesma forma com outra pessoa, mesmo que essa outra pessoa seja alguém que você nem conhece.

    Por isso eu não te julgo. Você mesma reconhece seus erros, e pelo menos pra mim, isso basta.

    Não sei se é ele quem vai te fazer feliz, não sei se é você quem vai fazer ele feliz, mas agora eu desejo que você consiga ser feliz com ele. Todo mundo merece uma segunda chance, todo mundo merece ser feliz! E se não for com ele, que um dia seja com outro amor.

    Um beijo pra vc!

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  16. Estou vendo em alguns comentários hipocrisia demais.
    Achei essa história real, e vejo nela uma grande coragem de escrever aqui tudo como aconteceu e não um texto cheio de camuflagens. A intenção dela não era criar um conto de fadas e nem se tornar a nova Cinderela. As atitudes não condizem com as de uma princesa encantada e sim com atitudes de uma mulher real, que quer acima de tudo alcançar seu objetivo. O que de acordo com o texto era ter o namorado de volta.
    Sinceramente, se eu passar por uma situação como essa vou escolher fazer o msm ou parecido. Ela fez tudo pra ter o amor dela de volta. Ou ela continuava sofrendo, ou fazia alguém sofrer. Se eu tiver que escolher entre os meus sentimentos ou sentimentos de outra pessoa é lógico que escolherei os meus!

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  17. Pois é…
    Já morei em Luanda, rsrsr minha amiga posso te dizer q se ele não for um homem com estomago de urubu, ele nunca vai te trair lá… E pra falar a verdade, e acabar com todas as falsas santas aqui, faria o mesmo q vc… Eu acho q não tem homem safado, tem mulher incapaz de segura-los, e se fosse eu no seu lugar, teria feito a mesma coisa!!!!
    Quem nunca desejou, ou mesmo sem perceber se ofereceu para um homem ?
    Por favor, falem sério, quem ta mandando ela amadurecer, tinha era q ir viver a vida, depois casa e fica ai achando o vizinho mais bonito!
    Bora gente, vamos namorar, porq a vida é curta, a juventude mais ainda, e a velhice ta bem ai!

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  18. Daniela, se pra vc aproveitar a vida é sair dando e se oferecendo pra qualquer um que aparece porque a “vida é curta” e porque “depois casa e fica ai achando o vizinho mais bonito!” (nossa…) e ainda acredita que “não tem homem safado, tem mulher incapaz de segura-los”…vc é outra imatura com a cabeça cheia de chichês (vc tb lê a Nova? rs) e a vida ainda vai acabar te mostrando q não é bem assim q as coisas funcionam, não é tão simples assim…e quem insiste em relacionamentos doentes vai continuar se machucando sempre, é sempre aquela menina q fica chata de tanto q só reclama do fulano e beltrano…e pode mudar o fulano e/ou beltrano, o problema é q a menina parece q fica condicionada a procurar e manter relacionamentos não-saudáveis, se consome por eles…

    vim parar nesse blog justamente por tentar ajudar uma amiga minha numa situação de relacionamento doente…acabei me afeiçoando à Flor e acompanho agora tb a história dela…eu pessoalmente estou namorando há 3 anos um rapaz maravilhoso e estamos d casamento marcado (perdi a virgindade com ele e ainda não tô achando o vizinho mais bonito não, viu, Daniela? rs) e eu garanto a vcs q há coisa mt melhor qd a gente amadurece, decide largar os relacionamentos-problemas q no fundo, no fundo, a gente sabe q não tem como acabar bem…eu sei q é difícil, mas meninas com relacionamentos problemáticos: parem de dar murro em ponta de faca enquanto ainda é tempo…sei q não é fácil, mas se a gente continua alimentando as esperanças, é sempre pior…vc vê uma história dessas e vc SABE como vai acabar…vc sabe q é mais doença do q amor e q qd a “realidade” voltar (sem distância, sem carências), o cara vai voltar a ser o q ele realmente é, e o ciclo se repetirá…

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    • Ué, mais se ela gosta de viver assim…! Paciencia…
      Eu tb me casei com o cara q eu perdi a virgindade, tenho filhos e sou feliz, não falo por mim, falo por muitas meninas q pensam q na vida tem só um homem, e ficam se machucando e se matando e se remoendo por uma coisa sem futuro!
      Eu acho q já q o relacionamento não tem futuro mesmo, vai curtir , vai viver, melhor do q ficar ai atras de um cara o resto da vida , e qdo ver a vida acabou…
      Agora se a menina acha q viver atras do cara é legal, eu não perco meu tempo dizendo o contrário. E outra qdo eu falo de curtir a vida , não falo de sair dando, a vida é só isso? Um namoro é só isso? Dá…
      Gente o mundo é mais q isso… tenho certeza…
      Sou casada, tenho filhos, mais mesmo assim ainda corro atrás do q eu acho certo pra mim…
      Diga-se de passagem sou casada a 12 anos!
      E vc Renata, ainda vai se casar, qdo o oba oba do primeiro mês ou ano passar, vc vem aqui me dizer se o vizinho não é bonito rsrsrrs . Menina todo relacionamento ta fadado a um dia cair na rotina, por mais q a gente tente, sempre vai ter altos e baixos. Sou muito feliz no meu casamento, mais nem sempre foram flores!
      Beijos…
      Eu acho q cada um tem o direito a opinião, Se a Eduarda ac ha certo viver assim? A vida é dela, ela faz o q bem quer…
      Se vc acha certo se casar e viver feliz pra sempre, parabéns a vida tb é sua, vc faz o q quiser dela, se EU acho q é certo curtir a vida antes de casar,(curtir, pode ser dando ou não) problema MEU , é minha opinião tb…
      Agora tem gente q vem aqui dizer o q é certo ou errado. O que é certo nessa vida?
      O que é errado?
      A unica coisa certa pra mim é a MORTE… o resto, a gente muda e e muda qtas vezes quiser!
      Não há santosnesse mundo , muito menos Santas…
      Bjokas gente….

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  19. Na verdade, eu me expressei errado. Quando eu escrevi que “no amor, os fins não justificam os meios”, eu deveria ter escrito que “em situação alguma os fins justificam os meios”. Tomemos um exemplo:
    Suponha que você tenha estudado, se especializado e investido todo o seu tempo em uma determinada carreira. Porém, na empresa em que você trabalha, outra pessoa veio de fora para assumir a vaga que você mais desejava. No entanto, como você quer muito ocupar a vaga e isso tornou-se o seu maior objetivo de vida, você se acha no direito de fazer o que estiver ao seu alcance para consegui-la, como usar coisas que você fica sabendo contra o seu concorrente. A outra pessoa, que talvez tenha estudado e se esforçado tanto quanto você, acaba perdendo o emprego e você se glorifica por ter “atingindo o seu objetivo”.
    E então? Parece algo aceitável? Está-se tratando de ser ou não ser santa? Essa história parece enredo de folhetim televisivo. Pensando bem, não vale nem a pena argumentar…

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